Estimulação Magnética Transcraniana
Neuromodulação como tratamento de transtornos psiquiátricos
Procedimento não invasivo, seguro e indolor, realizado sem anestesia ou sedação, tem se mostrado eficaz no tratamento de condições psiquiátricas como depressão, TOC, alucinações auditivas, entre outras, associado ou não a medicações.
Psiquiatra em Londrina
Quais condições a EMT pode tratar?
A EMT é um procedimento não invasivo, seguro e indolor que utiliza pulsos magnéticos gerados por uma bobina para estimular áreas específicas do cérebro
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A Estimulação Magnética Transcraniana (EMT) consiste em um procedimento que utiliza pulsos magnéticos gerados por uma bobina para estimular regiões específicas do cérebro, ativando sistemas de neurotransmissores (sertotonina, noradrenalina, dopamina e glutamato), modulando circuitos neurais e induzindo a plasticidade sináptica (formação de novas sinapses – comunicação entre os neurônios).
De forma mais específica, para quem tem curiosidade, a EMT utiliza uma corrente elétrica secundária ao campo magnético gerado pela bobina para modular a excitabilidade cortical, ou seja, despolarizar e hiperpolarizar a membrana dos axônios de neurônios próximos ao local de aplicação.
A eficácia da EMT é comprovada por estudos e reconhecida pelo FDA (Food and Drug Administration – agência regulatória dos EUA), pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e pelo CFM (Conselho Federal de Medicina).
As taxas de resposta são entre 50 e 70%, dependendo do transtorno tratado e da individualidade do paciente.
O procedimento é extremamente seguro, não invasivo e não requer sedação ou anestesia. As sessões são realizadas na clínica, que possui toda estrutura necessária, e conduzida por médicas psiquiatras, conforme exigência do CFM.
As sessões iniciais, da fase de indução, são realizadas diariamente, de segunda a sexta-feira, e depois de forma mais espaçada durante a fase de manutenção.
Na fase de indução são realizadas 20 a 36 sessões de EMT, dependendo de fatores como diagnóstico (depressão, TOC, alucinações), gravidade, resistência a outros tratamentos e outros.
Após esta fase, a psiquiatra definirá a fase de manutenção.O paciente permanece acordado durante a sessão de EMT. Há poucos (leve desconforto local e dor de cabeça de leve intensidade, ambos passageiros, quando ocorrem) ou nenhum efeito colateral.
Não há limitação e o paciente pode seguir suas atividades normalmente, enquanto estiver fazendo as sessões.
A EMT tem se mostrado eficaz no tratamento de diversas condições, incluindo:
- Depressão leve, moderada ou grave, especialmente em casos de depressão resistente ao tratamento convencional ou quando há efeitos colaterais significativos com o uso de antidepressivos.
- Depressão recorrente.
- Depressão bipolar.
- Depressão com sintomas ansiosos, ou seja, quando além dos sintomas depressivos, o paciente apresenta sintomas ansiosos como apreensão, muitos pensamentos, dificuldade de relaxar, preocupação excessiva ou até crises de ansiedade.
- Depressão pós-parto.
- Transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), principalmente em casos que não melhoram com tratamento convencional ou quando o paciente apresenta efeitos colaterais às medicações.
- Alucinações auditivas da esquizofrenia.
- Fibromialgia.
- Dor crônica.
Quais são as contraindicações da EMT?
- A EMT não é recomendada para pessoas com:
- Implantes metálicos no cérebro (clipes de aneurisma).
- Implante coclear.
- Implante para infusão de medicamentos.
- Epilepsia (convulsões) não controlada.
- Uso de medicamentos que diminuem o limiar convulsígeno, como bupropiona e clozapina.
Dra. Ana Congio
Benefícios da Estimulação Magnética Transcraniana
Se você está buscando uma alternativa eficaz e segura para o tratamento de transtornos mentais, a EMT pode ser a resposta
Eficácia no tratamento da depressão resistente
A EMT é uma ferramenta a mais para tratamento de pacientes com sintomas depressivos persistentes.
Tratamento de outros transtornos psiquiátricos
A EMT também tem se mostrado eficaz no tratamento de transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), alucinações auditivas (esquizofrenia), fibromialgia, dor crônica entre outros.
Menos efeitos colaterais em comparação às medicações
A EMT apresenta poucos ou nenhum efeito colateral. Os efeitos colaterais mais comuns são desconforto local e cefaleia, leves e temporários.
Procedimento não invasivo
A EMT é um procedimento não invasivo, o que significa que não requer cirurgia ou anestesia. O paciente permanece acordado e consciente durante as sessões.
Tratamento personalizado
A EMT permite um tratamento personalizado, com a possibilidade de ajustar os parâmetros de estimulação de acordo com as necessidades individuais de cada paciente.
Opção para quem não tolera medicamentos
Para pacientes que não toleram os efeitos colaterais dos medicamentos ou que preferem evitar o uso de fármacos, a EMT é uma alternativa promissora.
Complemento a outros tratamentos
A EMT pode ser utilizada em conjunto com outras modalidades de tratamento, como medicamentos e psicoterapia, potencializando os resultados.
Estimulação Magnética Transcraniana
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Dra. Ana congio
Perguntas frequentes sobre a Estimulação Magnética Transcraniana
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psiquiatra em londrina
Dra. Ana Congio • Uma vida dedicada à Psiquiatria
Minha missão como psiquiatra é acolher, compreender e auxiliar cada paciente em sua jornada em busca de saúde mental e bem-estar.
Acredito na importância de uma relação médico-paciente baseada na confiança, no respeito e na empatia, e me dedico a oferecer um tratamento individualizado, que leve em consideração as necessidades e particularidades de cada pessoa.
Formação
Sou formada em Medicina pela Universidade Estadual de Londrina (UEL) em 2007, onde também concluí minha residência médica em Psiquiatria, em 2009.
Pesquisar e entender o que acontece no cérebro diante de diferentes sentimentos, emoções e comportamentos é o que me fascina na minha profissão.
Minha missão como psiquiatra é acolher, compreender e auxiliar cada paciente em sua jornada em busca de saúde mental e bem-estar.
Acredito na importância de uma relação médico-paciente baseada na confiança, no respeito e na empatia, e me dedico a oferecer um tratamento individualizado, que leve em consideração as necessidades e particularidades de cada pessoa.
Treinamentos
• Depressão resistente ao tratamento no Treatment-Resistant Depression Center, University of Texas (UTHealth), em Houston.
• Neuropsiquiatria na University of California em Los Angeles (UCLA).
• Psychopharmacology: A Master Class, em Harvard University, em Boston.
• Estimulação Magnética Transcraniana e Eletroconvulsoterapia no Instituto de Pesquisas Avançadas em Neuroestimulação (IPAN) em São Paulo.
• Estimulação Magnética Transcraniana, Eletroconvulsoterapia e Magnetoconvulsoterapia na Clínica Stimulus em Belo Horizonte.
• Estimulação Magnética Transcraniana e Estimulação Elétrica por Corrente Contínua no Instituto Castro e Santos em Brasília.
Atualizações
Participo frequentemente de atualizações nas áreas de Neuropsiquiatria, Psiquiatria Clínica, Psicofarmacologia e Psiquiatria Intervencionista.
• Pós-graduação em Psiquiatria Intervencionista
• Congresso Brasileiro de Psiquiatria
• BRAIN: Cérebro, Comportamento e Emoções
• American Psychiatry Association Annual Meeting (APA)
• European College of Neuropsychopharmacology (ECNP)
Pesquisa Acadêmica
Fiz mestrado e doutorado em Ciências da Saúde na Universidade Estadual de Londrina (UEL) na área de transtornos do humor.
No mestrado, minha pesquisa foi sobre semelhanças e diferenças entre depressão unipolar e depressão bipolar.
E durante o doutorado, aprofundei a pesquisa nos transtornos de humor, explorando variáveis como funções cognitivas, trauma na infância, inflamação, metabolismo e atividade física nos transtornos de humor.
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Tese publicada em 2024
Avaliação de Disfunção Cognitiva, Trauma na Infância, Inflamação e Metabolismo em Transtornos do Humor
Dissertação publicada em 2017
Semelhanças e diferenças em características clínicas, funcionamento, trauma na infância e biomarcadores em pacientes em fase depressiva e de remissão do Transtorno Bipolar e Transtorno Depressivo Maior
Artigos publicados:
• Childhood trauma, interleukin-17, C-reactive protein, metabolism, and psychosocial functioning in bipolar depression. Journal of Affective Disorders Reports, v. 9, p. 100357, 2022. Congio, Ana Carolina; Rossaneis, Ana Carolina; Verri, Waldiceu A.; Urbano, Mariana Ragassi; Nunes, Sandra Odebrecht Vargas.
• Cognitive impairment, childhood trauma, sedentary behaviour, and elevated C-reactive protein levels in major affective disorders. Journal of Psychiatric Research, v. 155, p. 1-9, 2022. Congio, Ana Carolina; Urbano, Mariana Ragassi; Soares, Maria Rita Zoega; Nunes, Sandra Odebrecht Vargas.
• Association of clinical features and biomarkers with treatment-resistant depression. Neurology, Psychiatry & Brain Research, v. 36, p. 32-38, 2020. Congio, Ana Carolina; Urbano, Mariana Ragassi; Verri, Waldiceu A.; Nunes, Sandra Odebrecht Vargas.
• Development of a Novel Staging Model for Affective Disorders Using Partial Least Squares Bootstrapping: Effects of Lipid-Associated Antioxidant Defenses and Neuro-Oxidative Stress. Molecular Neurobiology, v. 56, p. 6626-6644, 2019. Maes, Michael; Moraes, Juliana Brum; Congio, Ana; Bonifacio, Kamila Landucci; Barbosa, Decio Sabatini; Vargas, Heber Odebrecht; Michelin, Ana Paula; Carvalho, Andre F.; Nunes, Sandra Odebrecht Vargas.
• Early Life Trauma Predicts Affective Phenomenology and the Effects are Partly Mediated by Staging Coupled with Lowered Lipid-Associated Antioxidant Defences. Biomolecular Concepts, v. 9, p. 115-130, 2018. Maes, Michael; Congio, Ana; Moraes, Juliana Brum; Bonifacio, Kamila Landucci; Barbosa, Decio Sabatini; Vargas, Heber Odebrecht; Morris, Gerwyn; Puri, Basant K.; Michelin, Ana Paula; Nunes, Sandra Odebrecht Vargas.
