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Conheça detalhes e os sintomas mais comuns da esquizofrenia

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É a mais devastadora doença psiquiátrica e atinge pessoas no início da vida produtiva, por volta dos 20 anos de idade, deixando a maioria delas incapazes de retomar o curso normal da vida (estudar, encontrar um emprego, ter relacionamentos afetivos e filhos). 

Meio a 1% da população tem o diagnóstico de esquizofrenia e a doença costuma ser mais grave e ter início mais precoce em homens. 

O paciente com esquizofrenia tem prejuízo na capacidade de pensar claramente e na capacidade de sentir a emoção.

Os sintomas comuns da esquizofrenia são: 

  • Delírios (crenças fixas, não passíveis de mudanças à luz de evidências contrárias, não condizentes com a realidade), que podem ser persecutórios (crença de que ele será prejudicado ou perseguido por outra pessoa), de referência (crença de que gestos, comentários ou outros estímulos ambientais são direcionados a sua pessoa), de controle (seu corpo e ações estão sendo manipulados por uma força externa) etc.;
  • Alucinações (percepções que ocorrem sem um estímulo externo), mais comumente auditivas (o paciente verdadeiramente escuta vozes ou barulhos sem que tais estímulos estejam presentes), mas podem ser visuais, táteis, gustativas e/ou olfatórias;
  • Discurso ou pensamento desorganizado (o paciente pode mudar de um tópico para outro sem relação, pode dar respostas sem relação com as perguntas ou pode ter um discurso incompreensível);
  • Comportamentos bizarros ou desorganizados;
  • Afeto incongruente (pacientes podem rir ao expressar falas tristes, risos imotivados);
  • Perda de iniciativa e vontade;
  • Perda de prazer;
  • Diminuição da capacidade de expressar afeto;
  • Dalta de sociabilidade;

Pacientes esquizofrênicos têm alto risco de comportamento suicida: um terço dos paciente tentam suicídio em algum momento de suas vidas e a taxa de suicídio consumado é alta entre eles. 

A falta de insight é comum na esquizofrenia, e com frequência o paciente não se percebe portador de uma alteração.

A cronicidade do transtorno é inevitável e as funções básicas que dão à pessoa normal um senso de identidade quase que invariavelmente são degradadas.

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